Bloco arrasta multidão na Pompeia

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Compositores Manoel e Ruth cantaram marchinhas

Muitos moradores desceram dos seus apartamentos para participar ou só para ver a saída dos foliões do Bloco Passaram a Mão na Pompeia, de frente do bar Santa Zoé, na Rua Cotoxó. Várias gerações se encontraram no 5º grito de carnaval do bloco no último sábado, 19. Um escocês, bonecões e até Elvis Presley estava ente as fantasias do desfile.
A moradora de um prédio da Rua Desembargador do Vale, a baiana San Oliveira estava entre os espectadores. San ficou por horas no ponto de ônibus da Cotoxó, em frente ao Santa Zoé. “Venho até aqui só pra assistir a concentração. Assim que o bloco sair eu volto para casa”, disse a mulher.
O casal de compositores de marchinhas Manoel Ferreira e Ruth Amaral foram mais uma vez homenageados. Esse é o segundo ano que a dupla desfila no bloco. “A senhora não deixa o carnaval morrer”, dizia Vanessa Oliveira a Ruth Amaral, ao elogiar a alegria e disposição da compositora. Vanessa lembrou de sua infância, quando pulava carnaval no Nacional (clube). “Não tem mais essas coisas na Cidade. Só em blocos como esse que é para pessoas de todas as idades”, disse a folião.
Um dos idealizadores do Passaram a Mão na Pompeia, Ricardo Zambo, desfilou de gondoleiro, fazendo uma crítica bem humorada às enchentes que atingem a Pompeia. “O bloco é para a família, tinha muitas crianças. Foi muito bom”, avalia Zambo.

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