Mantenedora sofre|pressão total

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Inconformismo e pressão ante da Assembleia da ABHS

Desacreditada em todas as esferas – comunidade, Prefeituras de São Paulo e Botucatu, Câmara Municipal de São Paulo, Câmara de Botucatu e Assembléia Legislativa- e sob olhares atentos do Ministério Público, a Associação Beneficente Hospitais Sorocabana (ABHS) vive dias de inferno astral.
No âmbito do Poder Legislativo, o deputado Carlos Neder (PT) fez duro discurso denunciando o caos administrativo e o mar de irregularidades na gestão da ABHS. Neder questionou com veemência o papel de Carlos Amorim que se diz superintendente da entidade. “Esse senhor, Carlos Amorim, viaja até Botucatu e se reúne com o prefeito. Lá ele se apresenta como superintendente da Associação e também representante de uma empresa denominada Imperium Bank e do Grupo Assim Saúde. O Grupo Assim Saúde, sediado no Rio de Janeiro, qualquer interesse em negócios em São Paulo. Entretanto, o sr. Amorim continua circulando na Cidade de São Paulo e na Cidade de Botucatu falando em nome desse Grupo”, afirmou o deputado.
Em Botucatu, a Câmara Municipal prepara Audiência Pública para discutir o futuro do Hospital Sorocabana local, que recebe R$ 200 mil por mês por parte da Prefeitura (repasses do Sistema Único de Saúde).
Já em São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde, desqualifica a figura de Amorim enquanto gestor capaz de fazer a intermediação entre ABHS e a Imperium Bank, que segundo relatório dos vereadores de Botucatu teria capital de apenas R$ 20 mil reais. A Secretaria, que tem em mãos um amplo dossiê com as pendências judiciais e extrajudicais de Carlos Amorim, diz que só negocia diretamente com a ABHS, instituição atolada em dívidas que ultrapassam R$ 300 milhões.
Quem se apresenta como presidente da ABHS neste momento é Ivens Scruph, que convocou Assembléia Extraordinária da entidade para recompor a diretoria, depois da renúncia do presidente José Carlos Simião. Realizada na sede de um sindicato ferroviário em Osasco, a Assembleia é questionada por vários associados impedidos de entrar no prédio do sindicato por um forte e intimidador esquema de segurança. “Queremos saber quem trouxe o senhor Carlos Amorim para o Sorocabana. Foi o Yvens ou o Simião? Por que o (Rubens) Craveiro (presidente do Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana) aparece em foto apoiando o Amorim?”, questiona um associado que pede para não ser identificado temendo represálias.

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