Pestalozzi

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Nereu Mello

Johann Heinrich Pestalozzi foi um dos maiores pedagogos do mundo. Suíço, nasceu em 1.746 e influenciado por Rousseau, cujo otimismo, (exagerado, permeia as páginas de seu livro “Émile”), foi por ele temperado, daí decorrendo sua obra de pedagogia, baseada em métodos, que, até os dias de hoje, influenciam professores por todo o mundo.
Quando eu comecei a dar aulas, logo nos primeiros anos de carreira, caiu-me às mãos um livrinho precioso, com o resumo das teorias de ensino de Pestalozzi.
A regra chave era a de que é preciso repetir, e repetir e novamente repetir a lição, até que o discípulo a tenha não só aprendido, mas apreendido o ensinamento como incorporado ao seu próprio intelecto, ou seja, até que a lição se grave na personalidade do aprendiz. Daí, o método de copiar concentradamente a lição, lê-la várias vezes em voz alta, até diante de um espelho, se possível.
Na repetição da lição, o melhor método da instrução!
O meu paciente leitor perguntará: a que vem isso?
É o seguinte: para ensinar o otimismo é preciso repetir, e novamente repetir a lição, até que ela se incorpore à própria personalidade do discípulo. Se o meu leitor ou a minha leitora quer aprender o otimismo como algo bom para a sua vida cotidiana, peço-lhe que leia e releia, que medite e decomponha a lição, até gravá-la indelevelmente na sua consciência de ser.
Esta crônica visa explicar porque eu vou continuar a dar vida a esta coluna: o velho tema do otimismo é sempre jovem e eu quero transmitir essa lição, quiçá repetindo e repetindo e novamente repetindo as velhas idéias com novas palavras.

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