Delegado do 7ºDP prende duas quadrilhas

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Seccional Dejair Rodrigues acompanha a coletiva de Rubens Barazal (E) sobre a prisão dos criminosos

Após quase quatro meses de investigação, o delegado titular da 7ª Delegacia de Polícia Participativa da Lapa, Rubens Barazal, prendeu 11 homens e uma mulher de duas quadrilhas, uma de clonagem de cartões de crédito e outra de roubo e receptação de peças de motocicletas, na quarta-feira, 30. Há cerca de um mês como titular da DP, o novo delegado trouxe sua equipe e a investigação do caso da 20º DP para conclusão na Lapa.
Barazal conta que o trabalho de investigação começou por uma quadrilha de furto, receptação e desmanche de motocicletas. “Constatamos no meio da investigação, que um dos indivíduos (Marcos Roberto da Silva) também participava de outra quadrilha que agia na modalidade de clonagem de cartões bancários, de crédito e débito, mediante a utilização do aparato eletrônico, vulgarmente chamado de chupa-cabra”, explicou o delegado.
A equipe de investigadores de Barazal coletou imagens da ação da quadrilha dentro dos bancos, instalando e retirando o equipamento, e uma série de outras provas além do levantamento de locais que levaram à Justiça a decretação de prisões temporárias de 16 pessoas com mandados de busca e apreensão em diversas localidades (da capital e interior de São Paulo e Rio de Janeiro). “Contamos com o apoio e integração de todos os setores operacionais, do Grupo de Operações Especiais (Goe) do Decap, Serviço de Inteligência (SIG) da 3ª Seccional e da equipe de investigadores da 7º DP”, disse Barazal. “No total, cerca de 90 policiais com 40 viaturas desencadearam a operação”.
Dos 16, três indivíduos não foram encontrados pela polícia e outro conseguiu fugir. “Conseguimos prender 12 elementos, 8 envolvidos na clonagem de cartões e cinco com mandados de prisão em razão dos furtos e receptação de motocicletas”.
Na operação foram aprendidos os equipamentos usados nos crimes: 11 máquinas de clonagem de cartões (conhecida como chupa-cabra), sete notebooks, dezenas de cartões, celulares, peças de motocicletas, dezenas de tênis além de seis carros (a maioria de luxo) e duas motos. Entre os veículos estava um Honda Civic, Corolla, Citroen C4 Pallas e um Hyundai ix-35. De acordo com Barazal, os bens eram financiados em nome de terceiros e pagos com o dinheiro dos cartões clonados ou de boletos falsos emitidos pelos próprios criminosos, em duas empresas da Capital. Uma de artigos esportivos, em nome de Fernanda Torres de Oliveira (presa), de 34 anos, e outra de eventos, pertencente à irmã de Kleber Tadeu Gobilozzi, de 34, que também foi preso. “As investigações prosseguem”, afirma o delegado.

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