A comunidade escolar está em alerta depois da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, onde o ex-estudante Wellington Menezes de Oliveira entrou no prédio, quinta-feira, 7, feriu e matou estudantes a tiros. A facilidade de acesso do rapaz ao interior do prédio se transformou em motivo de discussão na sociedade e entre especialistas.
Questionada sobre a segurança nas escolas, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo explica que com o processo de universalização do Ensino Fundamental e Médio, a escola pública levou a sociedade para dentro dos seus prédios e incorporou muitos problemas sociais, que antes eram estranhos ao ambiente escolar. As escolas estaduais são abertas aos alunos, pais, professores e comunidade.
A secretaria afirma ainda que para prevenir incidente como o do Rio, as unidades contam com vários programas como o apoio de 23 mil agentes que, entre outras funções, coordenam a entrada e saída dos estudantes. Também há o reforço da Ronda Escolar da Polícia Militar. Em 2009 foi criado o “Sistema de Proteção Escolar” para combate à violência escolar, que articula um conjunto de ações, métodos e ferramentas com práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar e garantia dos direitos da criança e do adolescente, da comunidade escolar e do patrimônio público. Quase 1500 escolas estão sendo contempladas com câmeras de segurança além do Sistema de Proteção Escolar que conta com cerca de 1200 docentes na função de professores-mediadores e outros programas como a Prevenção Também Se Ensina, Comunidade Presente e as palestras de policiais militares no Programa Educacional de Resistência as Drogas (PROERD), destinado a crianças e adolescentes do Ensino Fundamental, para combate as drogas e a violência.
Universo escolar
Já a Secretaria Municipal de Educação informa que a Rede Municipal de Ensino de São Paulo mantém inspetores de alunos nos períodos de entrada e saída de estudantes em todas suas unidades. No restante do dia, os portões ficam fechados, mas há uma entrada para a secretaria da escola, para atendimento ao público. As diretorias Regionais de Educação foram orientadas a reforçar esses procedimentos nas unidades.
O órgão informa ainda que, as escolas do Município contam com rondas permanentes da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar. Além disso, as escolas localizadas nas regiões com maior vulnerabilidade foram mapeadas e contam com vigilância feita por homens e/ou câmeras.