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Duas frentes políticas distintas estão mobilizadas mirando um mesmo objetivo: devolver à população de São Paulo (capital e Região Metropolitana) o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) no complexo hospitalar da Rua Faustolo, onde até o final de agosto funcionavam o Hospital e Pronto-Socorro Sorocabana.
Numa das frentes está o vereador Carlos Neder (PT) e na outra o vereador Gilberto Natalini (sem partido), ambos membros do G-8, o grupo de parlamentares da Câmara Municipal engajados com as questões da região da Sub Lapa.
Neder leva adiante proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito que, por um lado, investigue as razões que levaram o Sorocabana a fechar suas portas e, por outro, forneça subsídios para a reabertura do equipamento hospitalar sob o controle do governo municipal.
Neder também se movimenta junto à Secretária Municipal de Saúde e já recebeu respostas aos questionamentos feitos em ofício encaminhado ao secretário Januário Montone. Em várias partes do documento, a secretaria deixa claro que o Sorocabana ocupava uma posição estratégica na rede hospitalar credenciada ao SUS. Na parte final do ofício, assinado pelo secretário em exercício, José Maria Orlando, a Secretaria de Saúde diz que continua, juntamente com outras esferas municipais, discutindo formas de restabelecer a oferta dos serviços públicos de saúde na região da Lapa, “desde que se mostrem factíveis do ponto de vista técnico, econômico e trabalhista, e sempre em estreita observância dos limites legais”.
Orlando reafirmou essa posição em encontro com o vereador Natalini, na segunda-feira, 25. O vereador levou à reunião representantes da Associação Comercial (Distrital Lapa), Ciesp Oeste e Rotary. “Pedi ao secretário empenho total no tocante à desapropriação do Sorocabana”, afirma Natalini.
