Diretor da Estação Ciência|anuncia obras

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Diretor da Estação Ciência anuncia obras

Após a infiltração causada pela forte chuva do feriado de 15 de novembro, o diretor da Estação Ciência, Hélio Dias, anuncia a realização de obras emergenciais na parte do telhado e condutores de água por onde houve a invasão de água no auditório e na parede do hall de entrada.
Segundo ele, a medida tem o objetivo de impedir que, mesmo que aconteça um evento extremo como o do feriado do Dia da Independência, o problema não se repita.
A infiltração de água em parte do prédio foi motivo de matéria publicada Folha de S. Paulo, na edição do último dia 19 (sábado), com título “Sem reformas, Estação Ciência corre o risco de fechar”, chamando atenção da comunidade que frequenta o centro de divulgação científica da USP, no prédio da Rua Guaicurus.

Explicação

O diretor da Estação Ciência nega qualquer possibilidade de fechamento, nem de mudança do museu de ciência para outro local. “O que aconteceu foi que no feriado do dia 15, choveu muito, cerca de 45 milimetros, praticamente 50% do estava previsto para o mês inteiro (140 milimetros). O nosso espaço que é tombado pelo patrimônio e já temos dificuldade de qualquer tipo de manutenção, por que é preciso autorização do órgão de preservação e de licitação (que tem um tempo de demora). O fato é que houve uma infiltração pelo telhado no teatro e na área encostada ao auditório que tinha a exposição da Química. Como o prédio é um projeto da década de 30, os nossos condutores não resistiram ao volume de água”, afirma Dias.
Ele esclareceu que após análise, o museu foi fechado na parte da tarde, por medida de precaução, por que na parte afetada pela infiltração estava a instalação (elétrica) do planetário. “Apesar da área atingida corresponder somente a 20% da Estação Ciência, por medida de segurança fechamos no período da tarde, acionamos os funcionários que fizeram um mutirão, e no outro dia abrimos. Desde então estamos atendendo normalmente”.
Mas Dias revela que a ideia é trocar rapidamente uma parte do telhado, principalmente a mais afetada, e colocar condutores e tubos de deságue novos. “A gente espera fazer isso no prazo de 30 dias, até para garantir que mesmo que acontece uma chuva como a do dia 15 de novembro, não haja problema”, conclui o diretor.

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