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Uma carreta do Projeto Padaria Artesanal do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp) está estacionada dentro do Parque da Água Branca desde quinta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher. Equipada com uma cozinha e um espaço para aulas teóricas, a unidade móvel oferece a partir desse mês cursos de capacitação gratuita na área de panificação. Segundo a presidente do Fundo Social e idealizadora do projeto, Lu Alckmin, o modelo será o mesmo da Padaria Artesanal que já acontece no Palácio dos Bandeirantes, para formar agentes multiplicadores. “Retomamos o projeto em abril do ano passado no Palácio dos Bandeirantes e estamos preparando um espaço no Parque da Água Branca para montar uma nova unidade. Enquanto isso, a carreta servirá como espaço de capacitação. Depois irá percorrer todo o Estado de São Paulo”, disse Lu Alckmin. “Aqui eles põe a mão na massa e saem capacitados para trabalhar numa padaria, restaurante ou hotel”.
O curso tem duração de um dia, das 8h30 às 16h30. No período da manhã, são ensinadas noções de ética, higiene, cidadania e receitas de dez tipos de pães nutritivos e alto valor comercial. No período da tarde, os alunos colocam a mão na massa.
Parceria
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Centro de Segurança Alimentar da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Cesans/Codeagro), é parceira do programa. Além de ceder o espaço do Parque para a carreta, o órgão disponibiliza seu corpo técnico para ministrar as aulas e também elaborar a metodologia, as receitas e o material didático. Os profissionais do Cesans também são responsáveis pela capacitação dos quatro professores do Centro Paula Souza que darão os cursos na unidade móvel.
As aulas acontecem as terças, quartas e quintas-feiras, com 20 vagas por dia. “Todos os alunos recebem uniforme, alimentação, material didático e certificado de conclusão”, lembra a presidente do Fussesp.
Para se inscrever, basta ter 18 anos e entrar em contato pelo telefone 2193-8969. Mas como a procura pelo curso é grande, a carreta (doada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia) foi a possibilidade criado para atender um maior número de pessoas. “Só há vagas para junho”, revela a primeira-dama.
A entrada da Rua Dona Ana Pimentel (travessa da Rua Dona Germaine Burchard) dá acesso à carreta do programa.
