Alunos do Pereira Barreto voltam a protestar

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Estudantes se manifestam por demora nas obras da escola, mas FDE rechaça alegações de atraso

Um grupo de alunos da Escola Estadual Pereira Barreto voltou a se manifestar, na manhã de quarta-feira, 3, após um mês do primeiro protesto por melhores condições em sala de aula. Da primeira vez eles chamaram atenção da diretoria da escola, da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, para o incomodo causado pelo barulho e poeira das obras de recuperação do prédio que foi agravado pela queda de parte do teto do corredor. Na ocasião ficou acertada a transferência das aulas para a Escola Estadual Reinaldo Ribeiro da Silva, na Vila Anastácio, pelo período de 45 dias até que a para interna do prédio ficasse pronta. Mas apesar do prazo de entrega vencer no próximo dia 15, os manifestantes alegam que já faz 30 dias que foram transferidos e o cronograma de obras não foi cumprido.
A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo consideram irresponsável a tentativa de protesto de um pequeno grupo de estudantes que na manhã de quarta-feira (3) constrangeu e atrapalhou os alunos que estavam dispostos a assistir às aulas. No dia 4 de setembro, técnicos da fundação determinaram que a empreiteira contratada refizesse, sem custo adicional aos cofres públicos, serviços que não estavam de acordo com as especificações exigidas pela FDE. A escola foi interditada entre 5 de setembro e 15 de outubro para conclusão da troca de pisos, revisão elétrica e reforma de banheiros, cozinha e despensa. Os alunos foram remanejados para a Escola Estadual Reinaldo Ribeiro da Silva, com transporte realizado de forma gratuita aos alunos e professores. Até o dia 15 a empresa deverá concluir a parte interna. Após a conclusão do serviço a escola terá condições de receber os alunos com mais conforto e segurança. O investimento é de R$ 1,2 milhão e a previsão de entrega completa da obra é dezembro.

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