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Gisele Nunes Lapo dedicou os últimos 30 anos de sua vida como educadora e diretora pedagógica do Colégio Pré-Médico.Dona de uma rara doçura e amabilidade, que empregava com generosidade em todos os seus gestos e comportamentos, impossíveis de ignorar mesmo quando exercia aquela indispensável autoridade e firmeza própria dos educadores comprometidos.Estas características de sua personalidade irradiavam calma e serenidade em todos os momentos expressos num sorriso marcante que a acompanhou até o seu último suspiro.Mais do que uma educadora, Gisele foi uma colecionadora de amigos e admiradores, entre os quais colegas de trabalho, alunos e seus familiares, que se transformaram numa grande concentração de sentimentos, como gratidão, afeto e saudade, expressos em frases, flores, choro, perplexidade e compaixão.Seu irmão e parceiro profissional Gerson Nunes, exibe em sua mesa de trabalho um texto do genial Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”Ao ler e reler esse pensamento nos últimos dias, relembra com ternura a irmã educadora: “A peça que minha irmã escrevia até dias atrás terminou muito cedo. A cortina se fechou para ela. O que conforta é saber que Gisele foi merecedora de aplausos muito tempo antes de partir, cantando, chorando, rindo, educando e amando intensamente”.Todos que quiserem manifestar sua solidariedade e pesar a seus parentes e para a família Pré-Médico, poderão faze-lo na missa de 7º dia, na próxima terça-feira, dia 30 de outubro, às 20h30m na Igreja Dom Bosco, esquina da Cerro Corá com Pio XI, no Alto da Lapa.
