O prefeito Fernando Haddad anunciou que encaminhará à Câmara Municipal um estudo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para incluir a construção da Ponte de Pirituba nas obras previstas na Operação Urbana Água Branca. O anúncio da inclusão da obra no Projeto de Lei foi feito durante reunião do prefeito com cerca de 50 integrantes de movimentos da região de Pirituba, na quarta-feira (25). A Ponte ligará a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães até a Lapa. Segundo estudos da CET, a obra tiraria cerca de 1,7 mil carros por hora da Ponte do Piqueri. Segundo o vereador Paulo Frange, o Projeto de Lei (505/2012) com alteração deve chegar à Casa na terça-feira, 1º. “Ele deve ser lido e publicado (no Diário Oficial) na quarta-feira, dia 2, e no mesmo dia (2 de outubro) vamos ter a primeira audiência à noite, (às 19h no Plenário 1º de Maio da Câmara)”, afirma o vereador e vice-presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara. Além da audiência do dia 2 haverá outra no dia 8, no mesmo local e horário. Ambas das 19h às 22h, no Plenário 1º de Maio da Câmara.Com a inclusão da construção da ponte dentro das melhorias previstas com a operação urbana, a obra seria financiada com a venda dos certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac) que serão arrecadados dentro do perímetro (que será ampliado) da nova operação. “Essa obra será feita com recursos dos Cepacs que ainda serão arrecadados. O perímetro será ampliado até a Raimundo Pereira de Magalhães”, acrescenta o vereador do PTB. Frange explica que com a alteração do gabarito dos prédios a serem construídos (de 40 para 60 metros de altura), a previsão é que sejam arrecadados cerca de R$ 4 bi em Cepacs. “O que daria para fazer a obra”. A intenção de Haddad, se aprovada a inclusão, é licitar a obra no próximo ano para que a entrega aconteça antes de 2016. “Sem dúvida é uma obra importante que deveria ter sido executada desde o início da década de 1990, quando foi prometida pela primeira vez, mas a proposta revela a precariedade do planejamento, ao invés do processo racional de definir um perímetro e verificar as obras necessárias para otimizar este perímetro se amplia o perímetro para incluir obras para as quais não se tem recursos”, afirma o vereador José Police Neto (PSD).
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