Após muita discussão, projeto|que reajusta IPTU é aprovado

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Natalini votou contra o Projeto de Lei

Depois de uma decisão contrária da maioria dos vereadores da Comissão de Finanças da Câmara Municipal de São Paulo e de críticas na audiência pública de quarta-feira, 23, a liderança do PT retirou de votação o projeto do prefeito Fernando Haddad de aumento da Planta Genérica de Valores, usada para atualizar o IPTU, que previa índices acima da inflação (45% para comerciais e 30% para residenciais), mas a proposta acabou aprovada pela Câmara, na quinta-feira, por 30 votos a favor, 18 contra e uma abstenção, depois de sofrer alteração de três emendas.Em vez da trava de 30% e 45%, o teto ficou em 20% e 35%, respectivamente. Imóveis com IPTU superior à trava terão acréscimos residuais nos anos seguintes. Ou seja, ficou estabelecido um aumento de 20% para os imóveis residenciais em 2014, com teto de 10% para os anos seguintes para aqueles contribuintes com resíduos a pagar. Já para os imóveis comerciais o aumento será de 35% em 2014 e 15% nos anos seguintes até os resíduos serem pagos.  Outra alteração foi a ampliação do benefício para aposentados. Além de isenção para aqueles que recebem até três salários mínimos, o acordo fechado prevê uma faixa de descontos de 50% para os que ganham de 3 a 4 mínimos e 30% para quem ganha de 4 a 5 salários mínimos. A primeira votação foi concluída depois de muito bate-boca e pressão da oposição para que o prefeito baixasse o teto de aumento.  O vereador Gilberto Natalini (PV) votou contra e disse que parlamentares do PT ameaçaram outros vereadores que queriam votar contra. “Ameaçaram fechar igreja de vereador evangélico. Para suplentes, ameaçaram com a saída da Casa, com a volta de parlamentares que estão no Executivo (ocupando cargos de secretários)”, disse Natalini sem citar nomes. O vereador da base governista, Paulo Fiorillo (PT) classificou a declaração de Natalini como uma bravata absurda. 

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