Dengue se espalha pela|Lapa e Leopoldina

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Depois de Vila Ipojuca e Romana, o mosquito Aedes aegypti avançou para região do centro comercial da Lapa e Vila Leopoldina. O proprietário de uma indústria de confecção da Rua John Harrison, altura do 569, foi contaminado pelo mosquito da dengue. Segundo Edson Baldi, a confecção faz fundos com a casa da Rua Carlos Bertini, 98, abandonada e murada, com quintal encoberto de mato e visível suspeita de focos do mosquito da dengue em virtude do número de insetos que sobrevoam o terreno. Um dos funcionários da confecção apresenta os mesmos sintomas da doença. O morador reclama que fez a denúncia (protocolo 156 sob nº 12215519 em 17/03/14) e até o momento não houve providência por parte dos órgãos responsáveis. “Pedimos publicamente que a sociedade lapeana residente nas imediações que se cuide e tomem medidas acauteladoras a fim de evitar epidemias”, registra Edson Baldi em mensagem à redação. A moradora da Vila Leopoldina, Sandra, informa que a epidemia chegou ao bairro. “Minha mãe é moradora na Rua Coronel Rafael de Castro Bueno, 75, e foi infectada. Hoje descobri que vizinhos estão com dengue faz 20 dias, e seu netinho encontra-se internado no Hospital São Camilo, com o problema”, reclama Sandra. 
Resposta – A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) informa que na segunda-feira (24), a SUVIS Lapa/Pinheiros (Supervisão de Vigilância em Saúde da Lapa) realizou atividade de bloqueio de criadouros na rua citada e no entorno, na Vila Leopoldina, com orientações e ações como eliminação de criadouros e vedação de caixa d’água. A UBS Parque da Lapa – também já está acompanhando o caso, com ações de prevenção. As ações de controle da dengue seguem o Plano Nacional de Controle da Dengue e o Plano Municipal de Vigilância e Controle da Dengue, sendo divididas em preventivas e de bloqueio da transmissão. O Programa Municipal de Vigilância e controle da dengue é ininterrupto, durante todo o ano. Quanto à denúncia da Rua John Harrison, sobre terreno da Rua Carlos Bertini, agentes da Suvis estiveram no local, mas não foi possível realizar a vistoria porque os dois imóveis encontravam-se trancados e com cercados de muros de mais de 3 metros de altura. Através da Subprefeitura, a SUVIS busca identificar o proprietário para que o mesmo realize as adequações ambientais necessárias. 

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