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O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Saúde David Uip participaram do “Dia D” da campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite (paralisia infantil), no Parque da Água Branca, sábado (8). “A vacinação tem segurança absoluta. A meta é vacinar 2,1 milhões de crianças (entre 1 ano e menores de 5 anos) contra o sarampo e 2,4 milhões contra a pólio (entre seis meses e menores de 5 anos), que é a gotinha. Precisamos destacar a importância da vacina, que erradica a doença e evita a morte”, disse o governador.
A meta de cobertura é de 95% do público-alvo. O secretário lembrou que São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988, mas a doença ainda é registrada nos continentes africano e asiático, sobretudo nos países Afeganistão, Nigéria e Paquistão. “Apesar do Brasil não ter casos de paralisia infantil há mais de 20 anos, infelizmente, ainda temos casos em outros países do mundo. E com a globalização é fundamental mantermos elevadas e homogêneas coberturas vacinais para as crianças menores de 5 anos. Com relação ao sarampo, estamos com essa campanha em todo o país por que temos casos em vários países do mundo. São Paulo não tem nenhum caso de sarampo autóctone (com transmissão direta em território estadual) desde 2000. Nesse ano há o registro de 7 casos importados da doença no Estado. No Brasil, até outubro desse ano, há 514 casos confirmados, com concentração de incidência no Ceará”, explica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.
A campanha de vacinação vai até o dia 28, de segunda a sexta-feira, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A vacina contra a poliomielite é via oral. A criança toma duas gotinhas, o que corresponde a uma dose. Já a vacina SCR (contra sarampo, caxumba e rubéola) será aplicada em todas as crianças de 12 meses a quatro anos 11 meses e 29 dias, independentemente de já ter sido vacinada ou ter tido a doença anteriormente. “Para oferecer mais uma oportunidade as mães que trabalham, os postos estarão abertos também no dia 22 (sábado)”, avisa a diretora. “É importante que pais e responsáveis levem as crianças em uma Unidade Básica de Saúde para tomar a vacina”, alerta Helena Sato.
Importante
Conhecida também como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença causada por vírus. É contagiosa e, na forma mais grave, pode deixar sequelas permanentes. A facilidade de movimentação das pessoas de um lugar para o outro no mundo favorece a disseminação do vírus, que pode ser reintroduzido no no país. A vacina contra a pólio é considerada como única capaz de viabilizar a erradicação global da doença. Já o sarampo é uma doença viral, aguda, grave, transmissível e de alta contagiosidade. Desde 2000 o Brasil não registra casos autóctones.
