A diretoria da Associação Viva Leopoldina apresentou o projeto piloto de monitoramento por câmeras, na reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina (Conseg Leopoldina) de terça-feira, 10, no Botafogo Futebol Clube. O presidente da Viva Leopoldina, Umberto de Campos aproveitou a presença do subprefeito da Lapa, José Antonio Varella Queija, para pedir apoio ao projeto. Segundo Campos a intenção é buscar parceria com empresas, bancos e órgãos públicos (como Prefeitura, Eletropaulo e CET) para colocar o projeto em todo o bairro. “Estamos com o projeto piloto na Avenida Imperatriz Leopoldina (próximo à universidade) com uma câmera (360 graus) instalada que pega até a subida da Rua Schlling.”, explica o presidente da associação que agrega 16 condomínios da Leopoldina. “A ideia é cotizar o investimento de instalação de mais câmeras (cerca de 10) entre os empresários, comerciantes, condomínios e construtoras para colocar o projeto na rua”, afirma o presidente da Viva Leopoldina.
“O nome do projeto Olho de Águia (ainda provisório) é baseado numa sugestão do comandante (da 2ª Cia) da PM, Nicotari, que trouxe o modelo de Ribeirão Preto”, explica Campos. Nicotari falou sobre o trabalho da companhia e explicou que o projeto “Olho de Águia” desenvolvido em Ribeirão Preto, onde trabalhou. Segundo o capitão, o projeto provocou a queda da criminalidade na região central da Cidade. No interior, o projeto tem a parceria de órgãos públicos e entidades como a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto. O capitão disse que com o sistema foi possível prender criminosos com um policial monitorando as imagens de uma central e transmitindo informações para as viaturas.
O presidente da Viva Leopoldina revela que mesmo em teste o sistema já apresenta resultado. “A câmera já pegou pessoas que praticaram roubo a um comércio, elas foram filmadas e identificadas, as imagens estão com a polícia”. Especialista em sistemas de segurança, Bernardino de Jesus apresentou o conceito do projeto com câmera de alta resolução (Full HD) para captação das imagens e transmissão por um sistema de antenas (instaladas nos condomínios) para uma central na 2ª Cia da PM (já em teste piloto), responsável pelo policiamento preventivo na região. “Acredito que a polícia e a sociedade, juntas, podem melhorar a segurança pública”, disse Nicotari.
Para o presidente do Consabs, Zenon Alves, o projeto é bom. “Mas acho que será inviável economicamente”, avalia Zenon.