Um coquetel na boate The Week (da Rua Guaicurus) marcou o lançamento da campanha de mobilização virtual contra a Aids do Instituto de Infectologia Emílio Ribas na noite de terça-feira, 24. A iniciativa, que marca o início das celebrações do Dia Mundial de Luta contra a Aids (1 de dezembro), inclui um aplicativo web (apps.facebook.com//diadelutacontraaaids) para que as pessoas possam customizar seus perfis nas mídias sociais com um laço vermelho, que simboliza a campanha.
Especializado em doenças infectocontagiosas, o Emílio Ribas recebeu os primeiros oito casos de HIV do Brasil, nos anos 80. Hoje o hospital tem 6.500 pacientes soropositivos em tratamento e a maior farmácia especializada no fornecimento de antirretrovirais da América Latina. Segundo estimativas da Unaids (Órgão das Nações Unidas para a Aids), em média a cada 20 minutos, um brasileiro tem se infectado com o vírus HIV . Outro dado é que a cada três novos casos, um é de jovem de 15 a 24 anos. “Não podemos deixar as pessoas baixarem a guarda como se a epidemia estivesse sobre controle e como se os antirretrovirais fossem uma solução mágica”, disse Jean Gorinchteyn, infectologista do hospital.
O diretor do Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Junior lembrou que enquanto em outros países o número de pessoas com Aids diminui, no Brasil cresce em 11% o total de novas contaminações. “Não dá para dizer que a epidemia está sob controle no Brasil quando temos 11 mil mortos por ano”, afirmou o diretor. “Temos na faixa etária de 15 a 19 anos mais meninas se contaminando do que meninos, de 19 a 24 anos homens que fazem sexo com homens, faixa etária é de maior risco, além de prostitutas, profissionais do sexo e travestis. A nossa preocupa