Haddad recebe plano para construção de novo entreposto

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O prefeito Fernando Haddad recebeu na quarta-feira (13) a Manifestação de Interesse Privado para implantação de novo entreposto comercial de alimentos na região de Perus, como alternativa ao Ceagesp, em coletiva de imprensa na Prefeitura de São Paulo. O representante e consultor do grupo do NESP – Novo Entreposto de São Paulo, o engenheiro de produção João Crestana apresentou a proposta de construção do novo entreposto em uma área privada de cerca de 4 mil metros quadrados em Perus, próxima de rodovias (Bandeirantes e Anhanguera), ferrovia e Rodoanel.  Crestana explicou que o NESP é uma empresa constituída por 25 produtores de hortifrutigranjeiro, comerciantes, operadores do abastecimento. “O NESP é a primeira etapa de um projeto mais amplo, denominado Polo de Abastecimento, Distribuição e Entreposto de São Paulo (PADESP) que será formado pela soma do novo centro e de uma plataforma logística para grandes volumes de cargas e veículos pesados”, disse ele.

Defensor da saída da Ceagesp da Vila Leopoldina para urbanização dos 700 mil metros quadrados de área ocupada pelo entreposto, o prefeito Haddad enfatizou que o projeto atende às diretrizes do Plano Diretor do Município de São Paulo e ao novo zoneamento (passou de zona industrial para Zona de Ocupação Especial). “Esse momento é extremamente importante para a Cidade, mas  queremos que seja bom também para a União  e para o Estado, a partir de uma  logística melhor na Cidade ajuda as rodovias, a questão da poluição atmosférica, com menos congestionamento e acidentes e também condições sanitárias adequadas com a modernização do entreposto, tecnologia moderna de abastecimento, estocagem e distribuição, enfim podemos dar um salto logístico, ambiental e social inestimável além de gerar um vetor importante de desenvolvimento urbano nas margens dos dois rios (Tietê e Pinheiros). Eu diria que é um dos projetos mais importantes do ponto de vista estratégico para o desenvolvimento da Cidade, junto com outras intervenções como a Operação Água Branca e o novo Anhembi. Tudo está sendo pensado para nos apropriarmos  da melhor maneira possível do nosso principal rio (Tietê)”, declarou Haddad.  “Os mesmo 40% de área que vai ter que ser cedido em Perus também vai ser na Vila Leopoldina, se  tudo der certo. Da área da União também 40% tem  que ser  cedido ao município, então o  município fica sócio dos empreendimentos por assim dizer por que tem uma parte institucional. A comunidade  vai poder opinar como utilizar a área institucional, o  que fica para  preservação e o que fica para serviços públicos. Em Perus é algo em torno de 700 mil metros de área institucional e na Vila Leopoldina estamos falando em 240 mil metros quadrados, então estamos falando em quase 1 milhão de m² que vem para a cidade e aí você vai abrir a discussão sobre a conveniência e que tipo de equipamento que a população local gostaria de manter, para discutir o que a cidade pode ganhar. É muita coisa”, frisou o prefeito.

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