Os presidentes dos Conselhos Comunitários de Segurança da Leopoldina, de Perdizes e representantes da Assampalba (Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança), Grupo de Mães da Leopoldina, Viva Perdizes e Amocity (Associação Amigos da City Lapa – Canto Noroeste) visitaram o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) para conhecer o sistema de monitoramento de imagens da PM e buscar informações para o compartilhamento das câmeras do projeto Vigilância Solidária (instaladas em ruas do bairro pela comunidade) com a secretaria de Segurança Pública. O subchefe do Copom, tenente-coronel Marcelo Gonzalez, apresentou aos visitantes o sistema 190 que integra as câmeras da Polícia Militar e Prefeitura.
O centro de Operações da PM recebe ligações da Capital (com 12 milhões de habitantes e 65 mil endereços) e também de Osasco e Mogi das Cruzes. De acordo com o subchefe do Copom, nesse primeiro semestre o Centro de Operações começa a atender ainda a região de Guarulhos. O Copom atende também o 193 do corpo de Bombeiros. Gonzalez explicou que o Copom tem atendimento especializado para deficientes. “O deficiente se cadastra em qualquer posto da PM ou no site e temos um canal com pessoas treinadas para atender essa necessidade da sociedade”, revela o tenente-coronel.
O subchefe esclareceu que o civil passa por análise e treinamento antes de ser integrado ao sistema. “Com esse projeto liberamos 190 policiais do Copom para o policiamento de rua”.
Questionado pelo presidente do Conseg Leopoldina, Jairo Glikson e Carla Banietti (do Mães da Leopoldina e Assampalba) sobre a possibilidade de integração das câmeras instaladas em ruas do bairro (no projeto Vigilância Solidária) ao sistema da Polícia Militar, o tenente-coronel explicou que é preciso fazer um termo junto à Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo para análise e só depois as imagens podem vir a integrar o sistema (compartilhamento de imagens com a polícia). Gonzalez esclarece que o acesso só é feito se houver necessidade para ocorrência que exija o acesso. “Vamos entrar com a solicitação (via associação ou Conseg) na secretaria para saber como disponibilizar as imagens (das câmeras instaladas no bairro)”, disse Carla.
O presidente do Conseg Leopoldina, Jairo Glikson, afirma que trabalha para, em poucas semanas, habilitar as várias câmeras do bairro no sistema da PM. Para Antonio Monteiro a reunião no Copom foi muito produtiva e esclarecedora.