Força-tarefa impede “Pancadão da PUC”

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Foto: Márcia Macedo

Márcia Macedo
Equipes da Prefeitura Regional, PM, CET e Psiu impediram bloco na PUC

Uma força-tarefa que reuniu equipes da Prefeitura Regional Lapa, da Polícia Militar, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e do Psiu (Programa de Silêncio Urbano) conseguiu impedir o desfile do bloco de Carnaval “A PUC que te Pariu”, na quinta-feira, 23, em Perdizes. Havia o risco dos estudantes desrespeitarem o acordo feito perante as autoridades.

A operação foi iniciada às 14h, com 66 policiais e 15 agentes de fiscalização, além de 24 viaturas da PM que circularam nas intermediações do prédio da Pontifícia Universidade Católica. Ao perceber a ação, os estudantes recuaram e os ambulantes também não quiseram se arriscar.

As equipes da Prefeitura da Lapa permaneceram no local até às 21h, além de evitarem a presença dos ambulantes irregulares, vistoriaram bares e lanchonetes. “Os fiscais estão verificando itens vencidos ou faltantes, prazo de licenças, documentação e metragem dos espaços. Vários estabelecimentos não apresentaram o Cadam (Cadastro de Anúncio de Publicidade)”, revelou o coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, José Antônio Cipolla. A Prefeitura Regional Lapa ainda não tem um balanço da quantidade de autuações e irregulares encontrados nos estabelecimentos.

O comandante da 3ª Cia do 4º BPM/M, capitão Benites, afirmou que a operação foi tranquila e terminou às 2h sem qualquer imprevisto. “Não tivemos novidades, poucas pessoas ficaram nas ruas e o movimento se dispersou”. Na sexta-feira, 24, a Polícia Militar continuou o policiamento nas ruas próximas à PUC.

Trote

No início da semana, os moradores sofreram com a festa do trote estudantil da universidade, que começou na noite de segunda-feira, 20, e só terminou às 4h da madrugada de terça-feira, 21.

A Polícia Militar e a fiscalização da Prefeitura Regional Lapa estiverem no local, porém encerraram os trabalhos por volta das 20h. Após esse período, os estudantes e ambulantes aproveitaram a falta de fiscalização e de policiamento para invadir as ruas da região, causando transtorno aos moradores. Os bares também ficaram abertos até mais tarde, facilitando a bagunça.

O presidente do Conseg Perdizes, Antonio Monteiro, disse que essa situação saiu do esperado. “Não chegou a ser como um “pancadão”, mas eles colocaram carro com som alto e também usaram a bateria do centro acadêmico. Vamos continuar empenhados para evitar que aconteça esse tipo de baderna no bairro”, concluiu.

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