Grupo Escoteiro Quarupe comemora 23 anos

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Foto: Divulgação

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Léa Dezotti, chefes escoteiros do Quarupe e lobinhos na sede do grupo no Pelezão

O 241º Grupo Escoteiro Quarupe celebra no domingo (9) seus 23 anos de existência dedicados à formação de crianças e jovens como cidadãos, com atividades voltadas à comunidade lapeana. No sábado (8) às 14h30 será realizada uma homenagem a um chefe escoteiro no salão do Pelezão, e às 18h o grupo irá hastear as bandeiras do Brasil, do Quarupe, do movimento escoteiro mundial e cantar parabéns.

O trabalho do grupo está fortemente ligado à dedicação de Léa Dezotti e sua família. Fundadora e diretora de relações públicas do Quarupe, Léa já viu seus “lobinhos” crescerem, terem filhos e diz ser muito gratificante manter esse contato com as gerações. “É um nó que não desata nunca”, afirma.

Quem introduziu o movimento na família foi a mãe de Léa, Ruth Marchezani, que queria promover alguma atividade para as crianças de sua vizinhança na cidade de Araras. “Meu irmão falou para a minha mãe que queria nadar na piscina do clube (da cidade) e minha mãe foi atrás, mas não podia porque filho de operário não entrava. Resultado é que ninguém da rua podia. Como minha mãe vinha sempre para São Paulo, para negociar móveis e antiguidades, ela decidiu arranjar alguma coisa para a criançada fazer. Ela veio e fez o curso de escotismo. Foi uma festa na cidade quando ela abriu o grupo escoteiro, tinha mais de 60 crianças. O grupo escoteiro que tinha lá estava fechado e ela reabriu. Foi assim que começou a nossa história”, conta.

Quando a família se mudou para a Vila Romana, em São Paulo, a situação era semelhante e coube à Léa trabalhar para fomentar o escotismo na região. Assim nasceu o Grupo de Escoteiros Quarupe. “Desde que o Quarupe foi fundado nossa meta foi trabalhar com a comunidade. Gosto do bairro, luto por ele, amo a Vila Romana, nossa raiz é aqui”, declara. O Quarupe foi inaugurado no dia 9 de julho de 1994 e, no ano seguinte, estabeleceu sua sede no Clube Escola Pelezão, onde realiza seus encontros todos os sábados das 14h às 17h. O termo Quarupe é a tradução do termo tupi kuarup, que remete a uma festa indígena celebrada por diversas tribos em homenagem ao início da colheita.

Para Léa, o escotismo é a forma de manter vivo o legado de seus pais e ela considera muito gratificante participar da formação do caráter das pessoas. “Trabalha a criança e o jovem a conhecer a si mesmos, ajudar o próximo, amar Deus e a pátria”, declara.

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