Jairo Glikson, presidente do Conseg Leopoldina e diretor jurídico da Amocity, participou de uma reunião com o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras Vitor Aly, o vereador Eliseu Gabriel e representantes da Acomel (Associação dos Comerciantes do Mercado da Lapa).
No encontro, Glikson pode ver o projeto da Ligação Viária Pirituba-Lapa e considera que falta clareza em relação aos acessos da ponte. “Apesar do projeto estar sendo apresentado já em seus aspectos de uma segunda fase como, por exemplo, de manter a Rua John Harrison como mão única, no projeto total, a primeira fase com relação às alças ainda não foi esclarecido para a população. Estão fazendo à revelia das associações e moradores do bairro. Tive acesso à segunda fase, ainda sem data, mas a primeira fase continua um mistério. Estão sendo omitidas as informações das associações de bairro e dos moradores da Vila Anastácio”, critica.
Em novembro do ano passado, a SP Obras informou que os projetos básicos da ponte Pirituba-Lapa não previam alças de acesso à Marginal Tietê e que melhorias possíveis ao projeto, como a implantação das alças, foram identificadas durante o processo de licenciamento ambiental, quando foram consultados diversos órgãos, e durante as audiências públicas ocorridas em 2017. Com isso, para atendimento às diversas exigências, o projeto básico consolidado passou a contemplar três alças da ponte: Lapa-Castelo Branco, Centro-Lapa e Castelo Branco- Pirituba.
Com obras já em andamento, será realizada uma audiência pública para apresentar aos moradores e interessados o cronograma das obras e os recursos disponíveis para a realização da ponte. A apresentação será no dia 10 de agosto (sábado), às 9h30, no Centro Universitário Anhanguera (Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 3305).