Desde o seu fechamento em 2015 em decorrência da suspeita de contaminação, o Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas nunca foi esquecido pela comunidade, que sempre cobrou sua reabertura. A revitalização da área verde chegou a ser incluída por moradores no processo de consulta pública do Programa de Metas 2021-2024 e Plano Plurianual 2022-2025 da Prefeitura, com a alegação de que o espaço vai contribuir para a qualidade de vida da população.
Durante toda a mobilização pela reabertura, o primeiro avanço concreto ocorreu em junho de 2019, quando foram depositados junto ao FEMA (Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) R$ 2 milhões dedicados exclusivamente para reformas no parque. O dinheiro é proveniente de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado em abril do mesmo ano no Ministério Público do Estado de São Paulo, com presença de entidades da região, e foi pago pela empresa Spe Solaia Empreendimentos Imobiliários.
Questionada sobre o uso desses recursos e a previsão de reabertura do Parque Orlando Villas-Bôas, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informa que o parque possui área total de aproximadamente 270.000 m² e está dividido em quatro fases de reabertura, sendo que uma delas já possui autorização pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) para ser aberta ao público, pois não há risco à saúde dos futuros frequentadores do parque.
Afirma ainda que essa área passa neste momento por uma revitalização com os recursos do FEMA e que deverá ser finalizada ainda no primeiro semestre de 2021 para que em seguida o equipamento seja reaberto à população. Entre as ações previstas estão a manutenção e readequação de três das edificações existentes (guaritas e edifício para sede administrativa com os sanitários públicos), manutenção e readequação dos playgrounds, instalação de equipamentos de ginástica, limpeza e manutenção da rede de esgoto, de cercas e alambrados, e instalação de bebedouros.