A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) prevê reabrir a fase 1 do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, já liberada pela Cetesb, em agosto deste ano. A informação é do chefe de gabinete da SVMA, Rodrigo Ravena, que participou de uma live na segunda-feira (21) a convite da Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Também participaram da conversa o diretor superintendente Mario Martinelli e o coordenador da comissão de Saúde e Meio Ambiente da Distrital Oeste Gilberto Natalini.
Ravena falou sobre a reforma que já está em andamento com os R$ 2 milhões provenientes de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que além de adequar a área liberada para uso dos frequentadores irá isolar a fase 4, onde há a contaminação.
Outra novidade é o avanço na busca de recursos para a descontaminação da fase 4. “A Marta Suplicy acompanhou a criação do parque e hoje, como secretária de relações internacionais, ela está buscando recursos estrangeiros para a implantação da fase 4, que é uma área municipal contaminada. Temos o projeto executivo que isola essa terra com contaminação e aproveita a estrutura da usina para criar um museu ou área de exposição sobre o Orlando Villas-Bôas. Precisamos de R$ 23 milhões, que é um valor alto para a SVMA, mas a Marta abraçou a ideia e já apresentou o projeto para os governos britânico, do Canadá e do Japão e os três se interessaram”, disse Ravena.
Segundo o chefe de gabinete, o projeto executivo para a reabertura do parque está pronto desde 2016, o que auxilia na busca por recursos de implantação. Para Rodrigo Ravena, disponibilizar a área verde para o público será um ganho ambiental e social. “Esse parque guarda uma relação íntima com o maior indigenista do Brasil e com a comunidade do entorno. Vamos ter um impacto socioambiental grande, tanto para a Lapa como para quem mora do outro lado do rio. É um espaço de fruição pública importantíssimo para uma região carente disso”, afirmou.
Entre as obras que já estão em andamento está a manutenção e readequação de três das edificações existentes (guaritas e edifício para sede administrativa com os sanitários públicos), manutenção e readequação dos playgrounds, instalação de equipamentos de ginástica, limpeza e manutenção da rede de esgoto, de cercas e alambrados e instalação de bebedouros.