Pompeia guarda lembranças de Rita Lee

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Foto: Divulgação

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Mural em homenagem à cantora, na Pompeia

Na década de 1960, num casarão na Rua Venâncio Aires, 408,  cresceram os irmão Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, que começavam a explorar o mundo do rock em plena era da beatlemania. E foi na Pompeia que os Batista viriam a conhecer uma bela e contestadora jovem destinada a se tornar a Rainha de Rock no Brasil: a cantora e compositora Rita Lee, falecida na terça-feira, 8, aos 75 anos, vítima de câncer no pulmão.

Arnaldo, Sergio e Rita, em 1966, deram vida à icônica banda Os Mutantes, um dos principais grupos do  rock brasileiro. Também na Rua Venâncio Aires morava o guitarrista  Luiz Carlini, fundador da banda Tutti Frutti, que com Rita Lee faria grande sucesso. Assim, não por acaso, a Pompeia é também conhecida como a Liverpool Brasileira.

Em julho de 2011, a Avenida Pompeia, na altura do número 1550, recebeu uma homenagem à Rainha do Rock, com um mural que combina as técnicas de pintura e lambe-lambe realizado pela artista Telúrica. “Cresci ouvindo Rita Lee, ela faz parte de muitas memórias afetivas minhas. Sou filha de mãe solo. Em casa sempre cantamos Pagu e Luz del Fuego como se fossem hinos. Numa época em que não tínhamos internet para trocar experiências, ouvir músicas como as de Rita era libertador, fazia e faz diferença. Entender minimamente a trajetória de vida de Rita me fez entender sua obra com outra profundidade”, contou, à época,  a artista em seu perfil no Instagram (@telurica.x).

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