Avenidas Sumaré e Paulo VI terão corredor de faixa azul a partir de 6/11

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Foto: Divulgação

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Corredor de motos garantirá mais segurança e fluidez no trânsito

Dentro do planejamento da Prefeitura de entregar um novo corredor de faixa azul a cada quinzena, as avenidas Sumaré e Paulo VI, que fazem parte da área sob jurisdição da Sub Lapa, serão algumas das próximas vias contempladas. O objetivo do projeto é alterar a sinalização em grandes avenidas para aumentar a segurança no trânsito e permitir maior agilidade nos deslocamentos, principalmente de motos, que ganham uma faixa exclusiva.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a partir de segunda-feira, 6, as duas vias já terão o corredor funcionando. A Prefeitura também já pediu autorização para implantação da faixa azul na Avenida Doutor Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina. A meta do prefeito Ricardo Nunes é implantar uma rede de 200 km de faixa azul na capital até o final da gestão.

A ideia é organizar o espaço viário compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, reduzindo conflitos. Isso porque, nos últimos anos, os motociclistas são os que mais têm se envolvido em acidentes fatais de trânsito. Com o aumento da frota de motos em circulação – que hoje chega a 1,3 milhão -, principalmente após a pandemia, quando houve um boom dos serviços de delivery, o número motociclistas inexperientes também cresceu, o que torna o trânsito na capital ainda mais perigoso.

Dados de monitoramento dos corredores para motos implantados até o momento pela CET (Avenida 23 de Maio e corredor Bandeirantes – Afonso D’Escragnolle Taunay) mostram que não foram registrados óbitos em ambas as vias, desde que receberam a nova sinalização. O número de acidentes graves e com vítimas também diminuiu.  De acordo com o estudo feito pelos engenheiros da CET, o índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto: aproximadamente de 80% na Avenida 23 de Maio e de 90% no eixo da Avenida dos Bandeirantes.

Estudo realizado pelo Departamento de Educação e Pesquisa da CET aponta que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da faixa azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu. Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.

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