Na terça-feira, 30, o subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe, recebeu, na sede da subprefeitura, um grupo de empresários da região, acompanhado do assessor especial da Associação Comercial de São Paulo e criador do monumento Marco da Paz, Gaetano Brancati Luigi, e da equipe do Jornal da Gente. O assunto da reunião foi a questão da zelaoria em pontos específicos do bairro, especialmente do Alto da Lapa.
Cristina Pedrassi, administradora do Lapacor, laboratório especializado em medicina diagnóstica, e o casal Edson e Carmen Gebaile, da loja de artigos esportivos Antoninho Esportes, descreveram a situação preocupante de uma área na altura do número 700 da Avenida Mercedes, próximo ao cruzamento com a Avenida Brigadeiro Gavião Peixoto, que foi ocupada por sem-teto.
“Essa área tinha algumas casas que foram derrubadas, mas o encanamento de água permanece funcionando. Com isso, pessoas usam o espaço para lavar roupa, sem fechar as torneiras, deixando poças d’água no chão, o que pode atrair o mosquito da dengue”, explicou Cristina. “Além disso, eles fazem suas necessidades no local, que está sujo e com mato alto, atraindo ratos e insetos nocivos”. Ela ressalta que a área fica nos fundos do laboratório, o que pode comprometer a higiene da clínica. “Para nós, a situação causa preocupação e perigo”, afirmou.
De acordo com o diretor da Página Editora e do Jornal da Gente, Ubirajara de Oliveira, essa área invadida se formou porque os lotes demarcados pela Companhia City entre a Avenida Gavião Peixoto e a Rua Tomé de Souza não se comunicam. “Ali há uma espécie de bosque, que por uma época até abrigou um viveiro da Prefeitura, mas hoje está vazia”, lembrou.
Os empresários enfatizaram que essa área não é a única que precisa urgentemente de serviços de zeladoria na região. “As várias praças existentes ao longo da Avenida Mercedes estão com o mato alto e lixo acumulado”, diz Gebaile. Já Brancati Luigi estaca especialmente a situação da praça do Marco da Paz, um dos monumentos da Lapa. “O local é um ponto de visitação do bairro, mas está malconservado, precisando urgente de manutenção”, afirma.
Após ouvir as reivindicações do grupo, o subprefeito explicou que houve uma quebra de contrato com a empresa que era responsável pelos serviços de corte de grama na região e isso acarretou morosidade no atendimento. “Uma outra empresa já foi contratada e os serviços devem se normalizar em breve”, diz. Quanto ao terreno invadido, Pepe se comprometeu a enviar uma equipe da Sub Lapa para fazer uma vistoria no local e tomar as providências cabíveis.