Neville, “in memoriam” (II)

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Oh! Meu Deus, meu Pai Amado, viva eu aqui mais ou menos, que me importa tanto enfado, se tudo fica somenos diante da doce esperança de rever o Lar Paterno e me tornar a criança que fui no seio materno!
Ergo os braços bem p´ra o alto, p´ra louvar meu Criador! Minha´alma sobe num salto até o seu trono de amor. Nada temo e nada peço, creio em Deus, meu Criador: tudo tenho e agradeço a esse Pai Protetor.
Oh! Meu Deus, que maravilha ser um filho bem amado, sabendo que não sou ilha, mas irmão sempre esperado. Não estou aqui sozinho: a humanidade é irmã! Vamos juntos no caminho em busca dessa manhã…
… de sol, de luz, de calor, rumo à Casa do pai, que nos espera, c´amor, para secar nossos ais. Somos todos imortais em busca da perfeição… Basta! Não choremos mais! Deus nos dá consolação!
Ele nos ama e nos quer bem perto do coração! Ele não deixa sequer, de pedir a nossa mão p´ra nos levar, com carinho, na direção lá do lar! Ah! Que saudade do ninho, da Pátria que deixei lá…

OBS.- Com este velho poema, que fala de vida e morte, presto homenagem e preito a amizade a Neville Mordini: bom marido, bom pai, bom amigo, rotariano de escolha, lapeano de alma e coração. Deus o quis! Os corações dos que o amam estão em destroços, mas devem ser ofertados em holocausto propiciatório e, com a evidência da fé, ver a dor como sinal das inescrutáveis misericórdias divinas. Seja.

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