Carlos Fernandes começa|a construir candidatura

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Kassab e o ex-subprefeito: diálogo político

Na sua primeira semana como ex-subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes continua  vivendo uma rotina bastante movimentada, mas com um pano de fundo novo:  a construção de sua candidatura à Câmara Municipal. “Não se trata de um projeto pessoal. Uma candidatura séria não nasce de uma vontade própria. Ela tem que ser fruto de uma vontade coletiva”, avalia Fernandes. “Começo a conversar com a comunidade  a esse respeito. Para sair candidato a vereador é imprescindível contar com o apoio do coletivo”, acrescenta Fernandes, que no final do ano passado foi reeleito presidente municipal do PPS em São Paulo.

Ele assegura que chegar à Câmara Municipal é o seu objetivo, descartando a hipótese de sair como vice na chapa do PPS encabeçada por Soninha Francine. “O partido entra para valer na disputa pela Prefeitura. Como presidente do PPS minha obrigação é costurar o leque de alianças com outros partidos para consolidar a candidatura da Soninha”.

Ao avaliar os 33 meses de gestão do PPS à frente da Sub Lapa (11 meses com Soninha e 21 com Fernandes), o ex-subprefeito diz que o balanço é amplamente positivo. “Como gestores abrimos o diálogo com as comunidades e com as entidades corporativas. Mostramos que é possível e importante atuar fazendo política. Não aquela partidária, que não cabe na gestão da coisa pública, mas aquela num sentido mais amplo da costura de relações entre o poder público e a população. Costura que também estendemos ao Poder Legislativo, conseguindo um valor significativo de emendas parlamentares (cerca 3,5 milhões) que se concretizaram graças à sensibilidade de vereadores como Roberto Tripoli (PV), Cláudio Fonseca (PPS)   Mara Gabrilli (PSDB), Marco Aurélio Cunha (PSD), Newton Ferreira (PSD), Átila Russomano (PP).Posso dizer que o PPS deixa uma importante marca no campo da gestão das subprefeituras”.

Comunidade

No campo das relações comunitárias, Fernandes diz que a experiência do diálogo com o associativismo de bairro e corporativo foi surpreendentemente positiva. “Mesmo sendo morador da região (Perdizes), eu me surpreendi com a força do associativismo local que faz questão de ser partícipe da gestão pública e não mero espectador. Tanto eu quanto a Soninha percebemos isso rapidamente e não poupamos, enquanto gestores, esforços para atender demandas comunitárias, ao mesmo tempo em que recolocamos a Sub Lapa como parceria da comunidade, apoiando diversos eventos.. Quero dizer que sou grato à comunidade por ter me proporcionado essa vivência, que foi enriquecedora, não só do ponto de vista da gestão, mas sobretudo no campo das relações humanas”. 

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