O nosso corpo

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Cada um de nós está revestido com o corpo físico que merecemos: nossa raça, nossa cor, nosso tipo humano, nossa saúde ou nossa vulnerabilidade às doenças, nossos sentidos, tudo o que temos em nosso corpo é resultado do merecimento de nossa alma: se a nossa constituição física falha e fraqueja, sem que isso resulte de nosso relaxamento ou descuido, isso já estava nos genes que nos formaram. Apesar de tudo nossa alma pode transformar desvantagens em vantagens na vitória da vida!
Se o nosso corpo é forte e resistente, se atravessamos os anos da vida sem grandes sofrimentos físicos, podemos concluir que a finalidade principal de nossa alma é tornarmos úteis e bons os atos que o nosso corpo nos permite na prática do bem, não só em favor da evolução do nosso espírito mas, ainda e principalmente, em benefício dos que, de alguma forma, podem depender de nós para a evolução de suas próprias almas. É a nossa alma que nos faz fortes! Apesar de sermos um pequeno David, podemos vencer um Golias.
 O sofrimento físico é expiação, mas é também provação. A expiação é o meio pelo qual a alma alcança remissão de suas vidas pregressas, nas quais ela fez a outrem o que jamais desejaria que os outros lhe fizessem. A provação é o meio pelo qual a alma enfrenta as dores da vida e as vence, com aceitação e com coragem e força, que vêm de fontes de energia da sua própria vontade de vencer os desfalecimentos físicos para o acrisolamento do espírito, que anseia a liberação da carne, com paciência, com fé e certeza absoluta de que a aceitação da dor conduz à bondade da alma na suportação da fragilidade temporal do corpo. O forte sempre transforma a dor em degrau de vitórias.
O corpo é o único meio pelo qual, com o uso dos sentidos, descobrimos o conhecimento, o qual nos conduz à cultura do espírito, que, por sua vez, nos leva às mansões da sabedoria, que é a porta da bondade e a bondade é o único caminho para a Verdade e a Vida Eterna!
O corpo deve servir ao bem, não deve ser objeto para a prática do mal: só com o uso benéfico do corpo, renasceremos em beleza, em alegria, em potencialidades de que só podemos ter uma diáfana visão… (CX2)

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