Universal coloca bispo como gestor do Sorocabana

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Hospital fechado em setembro acumula dívida de R$ 300 milhões

A gestão administrativa do Hospital Sorocabana, fechado em setembro do ano passado por conta de uma grave crise financeira, trocou de mãos. Com a renuncia do presidente da Associação Beneficente Hospitais Sorocabana e de toda sua diretoria, a gestão do complexo hospitalar da Rua Faustolo foi parar nas mãos de Carlos Amorim, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.
Amorim, segundo sua secretária, já dá expediente no hospital. No entanto, não foi possível entrevistar o religioso. Oficialmente não existe nenhum comunicado a respeito dessa nova estrutura administrativa nem por parte da Universal, nem da própria Associação Beneficente, que ainda conta com um Conselho Consultivo. Tanto o Ministério Público quanto a Secretaria Municipal de Saúde não tinham informações sobre a nova gestão do Sorocabana e mostraram-se surpresos com a informação passada pelo Jornal da Gente.
Associados do Sorocabana querem saber quais as bases legais que sustentam a gestão da Universal. “Se não existe mais presidente ou diretoria, cabe ao Conselho convocar uma eleição para preencher esses cargos. Qualquer parceria de gestão tem que ter o aval da Assembléia dos sócios”, afirma um antigo associado do hospital.

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