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Às vezes a segurança de uma casa pode estar em atitudes simples como reforçar as fechaduras ou ainda em um olhar camarada. Na Vila Romana, a Placa avisa “Meu Vizinho está de olho”. A mensagem que traz a ilustração de um smile é sinal que o morador participa de uma rede de vizinhança atenta a movimentação da rua. Quando algum deles avista uma pessoa estranha em atitude suspeita, logo a polícia Militar é chamada (190).
A iniciativa começou com um grupo reduzido de moradores da Vila Romana, depois ganhou muitas adesões e hoje serve de referência para outros bairros da cidade na prevenção a criminalidade.
Segundo um dos coordenadores do movimento, Adriano Romão, o projeto começou há cerca de dois anos para combater principalmente os furtos em residências. “Notamos que as casas eram assaltadas sempre sem ninguém dentro. O que significa que alguém ficava de olho e esperava o morador sair para então entrar e praticar o roubo. Foi justamente para ajudar a vigiar as residências e evitar esses crimes que nasceu a ideia de conhecer melhor quem morava ao nosso lado e trocar telefone com o vizinho para que um avisasse o outro caso acontecesse algo estranho”, conta Adriano Romão.
De acordo com especialistas, o furto a residências no período de janeiro e fevereiro aumenta 30% em relação aos demais meses do ano. Para evitar a ação dos criminosos, Romão reforça o projeto “Meu Vizinho está de Olho” encaminhando e-mail aos moradores (cadastrados no movimento), alertando para se prevenir da ação dos bandidos que costumem agir nesta época de férias.
Além de reforçar as trancas das portas e janelas, suspender a correspondência e assinatura de jornais e revistas, uma das medidas mais importantes para quem vai viajar é deixar o telefone de contato com um vizinho camarada que possa “ficar de olho” na casa.
O segredo do movimento não está na placa do projeto, mas na atitude de companheirismo e colaboração de cada vizinho. “Quem avistar pessoas estranhas em atitude suspeita, na rua de sua casa, disque 190”, alerta o coordenador do projeto.
Segurança
Outras medidas recomendadas por especialistas é a suspensão da entrega de jornais e revistas, pedir que alguém recolha as correspondências diárias, reforçar as trancas e se puder instalar alarme, cerca elétrica ou iluminação por fotocélulas além de deixar as cortinas e persianas fechadas.
