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A transformação do cenário urbano na Lapa, acentuadamente marcada pela valorização imobiliária em áreas como a Vila Romana, por exemplo, tem um contraponto na Lapa de Baixo, bairro ainda cercado de pequenas casas térreas e sobrados, mas que passa por um grande processo de degradação.
A deterioração no perímetro das passagens de nível da CPTM e nas imediações do viaduto da Lapa, bem como o abandono do Largo da Lapa, passam a integrar a agenda de projetos de reurbanização da Prefeitura de São Paulo. “É viável pensarmos na reordenação destas áreas. O Largo da Lapa precisa recuperar sua função urbana, não só no que diz respeito à distribuição de tráfego, mas sobretudo como espaço de convívio”, avalia o subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes.
Essa mesma visão está presente nas diretrizes que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano traçou para a Operação Urbana Lapa-Brás, que prevê a requalificação do Largo, porém sem a imposição de prazos para tanto.
Mas se as obras de uma Operação Urbana devem ser encaradas como algo executável apenas no médio e longo prazo, no âmbito da administração local é possível planejar modificações em tempos bem mais curtos. “Arborização, iluminação, calçamento, por exemplo, são obras que podem compor um projeto inicial de revitalização com o objetivo de fazer com que o Largo volte a ser um espaço de encontro”, afirma o subprefeito.
