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A questão, ainda mal resolvida pela Prefeitura, diz respeito a todos nós: o destino do lixo domiciliar, em particular aquele que pode ser reciclado. A atual política municipal em relação á reciclagem é alvo de inúmeras críticas, inclusive das próprias empresas contratadas para recolher, porta a porta, resíduos como latas de alumínio, garrafas pet e embalagens de produtos como o leite longa vida. “É preciso exigir que as autoridades façam como se deve o processo de reciclagem”, afirma Luiz Gonzaga, presidente da concessionária Loga, responsábel pela coleta do lixo (comum e reciclável) em diversas áreas da capital, incluindo os bairros da Sub Lapa.
Na segunda-feira, 13, Gonzaga participou da 8ª Semana de Administração, Economia e Ciências Contábeis das Faculdades Integradas Rio Branco, onde teve a oportunidade de conversar com alunos, professores e diretores. Vários pontos críticos do atual sistema de coleta seletiva proposto pelo governo municipal foram abordados pelo empresário, como, por exemplo, o número insuficientes de cooperativas de reciclagem, ausência de campanhas que orientem a população a separar corretamente os resíduos sólidos, falta de estrutura adequada dentro das cooperativas e baixa dotação orçamentária programada para este tipo de serviço. “O lixo que um indivíduo produz é um problema dele, da Prefeitura e também das concessionárias. Na verdade é um grande problema. Precisamos investir muito mais em coleta seletiva e buscar formas de conscientizar e educar a população sobre essa questão”, afirmou o presidente da Loga.
Luiz Gonzaga apontou caminhos para programas de conscientização citando programas desenvolvidos pela própria Loga. “Investimos em educação ambiental num projeto dentro das escolas”, conta o empresário. “Uma vez por semana, um professor devidamente capacitado cumpre uma jornada de quatro horas dando aulas de conscientização ambiental. É um projeto desenvolvido em 20 escolas”.
