A obra de cabeamento da Avenida
 Santa Marina faz parte do pacote de 12 intervenções previstas pela
 Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) para a nova fase da Operação
 Urbana Água Branca. 
 A empresa ganhadora da licitação para execução das obras foi a FBS. O
 canteiro da empreiteira está instalado em um terreno da Prefeitura ao
 lado do Viaduto Antarctica, próximo da Praça Luiz Carlos Mesquita com
 Avenida Marques de São Vicente. De lá partem os trabalhadores para a
 execução do realinhamento da Santa Marina, que será realizado entre a
 linha de trem da CPTM e a Rua Carlos Vicari até a Avenida Pompeia e a
 ampliação das calçadas do trecho para 3,50 metros. O objetivo é
 melhorar a circulação e segurança dos pedestres que embarcam e
 desembarcam do transporte público ou que frequentam locais com
 concentração de público como Sesc, Shopping e o clube Palmeiras. Também
 será construída uma passagem subterrânea, que ligará os dois lados da
 avenida, cortada pela da linha do trem.
 A operação também irá beneficiar os motoristas que descem a Avenida
 Pompeia e tem que atravessar o viaduto, retornar na Marquês de São
 Vicente, para acessar a Rua Carlos Vicari, com a abertura de vias dos
 dois lados do viaduto, entre a Carlos Vicari e o prolongamento da
 Avenida Auro de Moura Andrade. A intervenção inclui ainda alças de
 retorno e tratamento paisagístico nos baixos do viaduto e nos passeios
 da Francisco Matarazzo e Carlos Vicari. 
 O alargamento das calçadas da Tagipuru e da Auro de Moura Andrade e
 readequação geométrica dos retornos do viaduto Antarctica (entre a
 Avenida Francisco Matarazzo e a Auro Soares de Moura) estão no pacote
 da Operação Urbana. Entre as intervenções está também implantação de
 uma praça com mobiliário urbano, entre a Avenida Matarazzo e a Rua
 Tagipuru, que possibilitará a ligação da Rua Ministro Godói com o
 Terminal da Barra Funda e Memorial da América Latina. Outra mudança
 será o prolongamento da Rua Germaine Burchard, entre a Rua Tagipuru e a
 Avenida Auro de Moura Andrade, para conexão viária e de pedestres entre
 o bairro de Perdizes e Pompeia e as áreas próximas ao terminal,
 possibilitando retornos à circulação de veículos pela Avenida Francisco
 Matarazzo. 
 O investimento da operação vem do pagamento de outorga onerosa pagas
 pelas construtoras e empresas, desde 1995, para construir acima do
 gabarito permitido no zoneamento. O estoque de recursos arrecadados até
 maio é de R$ 65 milhões, valor que a Emurb tem em caixa para ordenar o
 desenvolvimento local e gastar em melhorias na região.
 
  
 


































