A festa alviverde podia ser notada de longe: o trânsito de todo entorno da nova arena Allianz Parque já estava parado horas antes da partida entre Palmeiras e Sport, válida pelo Campeonato Brasileiro. A comemoração na Rua Turiaçu começou cedo, por volta das 18h, e interditou totalmente a via, afinal foram 4 anos longe de sua casa. Eram fogos, sinalizadores e a todos não paravam de cantar hinos palestrinos. Tudo poderia ter sido melhor se a noite fosse coroada com a vitória do Palmeiras, ao invés da derrota por 2 a 0.
Se a estrutura da nova casa impressionou a torcida por seu gramado, acústica, visibilidade, telão, iluminação e sistema de som, compatíveis com os estádios da Copa do Mundo, o item mobilidade que estaria entre os destaques positivos, foi negativo. Torcedores alviverdes da região que preferiram chegar de carro levaram horas para chegar ao estacionamento do Bourbon Shopping, vizinho à arena, que fez pacote especial para quem foi assistir à partida: R$ 60, pagos na entrada. Apesar de liberado o tráfego na Avenida Francisco Matarazzo (inclusive do corredor de ônibus), a lentidão na entrada para o estacionamento do shopping travou não só a Rua Clélia como a Avenida Pompeia. Apenas dois homens da CET gerenciavam a confusão no cruzamento da Pompeia com a Matarazzo. Havia policiamento nas entradas, o que garantiu tranquilidade aos torcedores.
A abertura do estádio atrasou mais de 30 minutos o que atrapalhou a entrada de torcedores no Allianz Parque, provocando filas enormes do lado de fora do estádio. E até mesmo a entrada do ônibus da equipe alviverde que seria pelo Portão A (na Turiaçu), onde a torcida fazia a festa, mudou. O ônibus acabou entrando pela Rua Padre Antônio Tomaz, o que atrasou em mais de meia hora a chegada do elenco palmeirense.