Promessa de Mercado de Flores

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Terreno que seria para instalação do Mercado de Flores acumula mato e lixo

Depois da Construtora Marquise
desistir da licitação para construção e exploração do Mercado de
Flores, chegou a vez da dona do terreno, a Companhia de Trens
Metropolitanos (CPTM), se desinteressar pelo projeto. A companhia
informa que embora tenha iniciado as tratativas com a SPTuris para a
implantação do projeto na cidade de São Paulo, em área de 76 mil metros
quadrados pertencente à CPTM, entre as estações Ceasa e Jaguaré-Vila
Lobos (Osasco-Jurubatuba), o projeto não chegou a consenso. Ou seja, o
Mercado de Flores não poderá ser mais na área.
A expectativa para implantação do Mercado era grande entre os
produtores e atacadistas. Segundo o presidente em exercício do
Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado de São
Paulo(Sincomflores), Paulo Murad, o mercado cresceu 17,7% este ano e
como uma flor perece em pouco tempo, com o Mercado de Flores permanente
(para armazenamento e comercialização) a perda seria menor e o custo do
produto cairia. “O problema é que os produtores não têm local adequado
e com isso estamos perdendo esse crescimento”, lamenta Murad.
Em julho deste ano, a SPTuris anunciava que um novo edital de licitação
seria finalizado e publicado para escolha de uma nova empresa para
implantação do projeto orçado inicialmente em R$ 20 milhões, mas o
edital não saiu do papel. A CPTM (Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos) informa que sem um consenso e considerando o
desinteresse de ambas as partes na execução do projeto, a companhia
pretende dar outra destinação à área.

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