Secretaria quer retirar brinquedos

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O trenzinho e os brinquedos do Parque da Água Branca estão com os dias contados. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, responsável pela área pública, pediu ao dono do parquinho, Roberto Crukovc, a desocupação do espaço até o final de agosto.
Mães e pais das crianças freqüentadoras do parque infantil estão aderindo a um abaixo assinado, que será entregue à secretaria, pedindo a permanência dos brinquedos na área pública.
Segundo Crukovc, o parquinho está há 25 anos na área Estadual (Dr. Fernando Costa). Com a determinação da secretaria, os brinquedos, que incluem os cavalinhos, pula-pula e a roda gigante, sairão do local. “Aqui nunca teve um acidente. É tudo muito seguro. As crianças adoram. Temos um abaixo-assinado com mais de 2800 assinaturas pedindo para que a gente fique”, afirma o dono do parquinho.
Caso o pedido de desocupação se confirme, o empresário alega que terá que dispensar funcionários.

Resposta

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento informa que o Parque Dr. Fernando Costa (Parque da Água Branca) passa por um processo de reestruturação para adequar sua realidade aos rigores da legislação. Entre as medidas que já foram adotadas está a instituição de um regulamento interno do Parque e a constituição de um grupo de trabalho destinado a estudar e propor medidas para recuperação e revitalização da área verde. Além disso, foram adotadas providências para regularizar a ocupação de áreas, pertencente ao Estado (bem público). Uma empresa que realiza pesquisa entre os freqüentadores foi contratada para estabelecer a real vocação do Parque.
Especificamente em relação à ocupação, a secretaria informa, ainda, que qualquer ocupante irregular está convidado a deixar a área. E isso se refere não só ao “parquinho” (desocupação prevista para fim de agosto), mas a todos aqueles que não encontram embasamento jurídico para permanecer no local, como “pipoqueiro”, “sorveteiro”, entre outros.
A Secretaria comunica que há um estudo para a regularização dessas ocupações, que deverão obedecer a um procedimento legal.

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