O amor é o mesmo, afirmou a acemista Neide Bonizzi, de 74 anos, ao lado do marido Orestes Bonizzi, 79 anos, durante o baile da Tarde da Melhor Idade realizado pela ACM Lapa, no Dia dos Namorados, 12 de junho.
Para ela, participar de viagens e atividades do clube é comum para o casal. “Nos dois gostamos de dançar”, disse a senhora.
Ao atingir a maturidade, Neide revela que o amor continua o mesmo. “Mas o que importa agora é a qualidade (do relacionamento) e não a quantidade. A gente vive muito bem”, concluiu ela.
Assim como os Bonizzi, Benê (71) e Adauto Pereira (74) e Walter (71) e Helena Medeiros (67) estavam entre os poucos casais da tarde dançante da ACM.
Além deles outros conhecidos de baile também formavam pares na pista de dança como Josepha Costa (73) e Horácio Ramaça (82). “O melhor da teceira idade é que a gente pode estar sempre em atividade e se divertindo. Esse baile é bom para as pessoas se comunicarem” afirmou Josepha.
Entre os poucos casais, predominava a presença feminina no salão. “Cerca de 90% público presente é do sexo feminino. Como a maioria das pessoas quando atingem a terceira idade são sozinhas, o baile surgiu para integrar o grupo. Eles tem esse momento de convivência social onde podem trazer convidados”, revela a coordenadora Social e Cultural da ACM Lapa, Maria Lúcia Pereira.