Uma das mais recentes iniciativas da administração municipal, a República Jovem – projeto piloto com o objetivo de oferecer proteção social a pessoas entre 18 e 21 anos – depende da conscientização dos favorecidos e do apoio da sociedade. É isso o que pensa Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, secretário municipal da Assistência e Desenvolvimento Social, que inaugurou na sexta-feira, 30, a República Jovem da Vila Leopoldina (Rua Mathias Roxo), onde mora a estudante secundarista, Angélica Silva de Oliveira, 18 anos.
Se como diz o secretário, o sucesso desse programa de inclusão depende também da comunidade, ela pode dar uma ajuda concreta. É que Angélica e outros dois rapazes (Michel e Diego, 20 anos) que moram na República Jovem da Lapa de Baixo, estão em busca de um emprego. Com carteira assinada, segundo Costa, os jovens ganhariam situação de autonomia. “Eles perderam vínculos familiares e hoje procuram inclusão no mercado de trabalho, condição básica para se manterem na República”.
Como a rede empresarial e de entidades corporativas na Lapa e na Leopoldina é bem estruturada, o JG abre um canal de comunicação com a comunidade, de modo que os três jovens possam encontrar um lugar no mercado de trabalho. “Contamos com o senso de responsabilidade social dos empresários e presidentes de entidades. Quem estiver disposto a receber o curriculum dos três jovens pode entrar em contato pelo e-mail (solidariedade@jornaldagente.inf.br), que nós faremos a ponte com os estudantes”, afirma o diretor do JG, Ubirajara de Oliveira.