Secretário vistoria obra de canalização na Pompeia

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Robarto Garibe visita o interior da nova galeria do Córrrego Água Preta

Uma semana após o Café com a Comunidade, o secretário de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de São Paulo e presidente da SPObras, Roberto Garibe volta à região para vistoriar a obra de canalização do Córrego Água Preta e Sumaré.  Acompanhado do diretor de desenvolvimento de projetos da SPObras, Ricardo Pereira, Garibe se reuniu com a gerência do Consórcio Sumaré (formado pelas empresas Engeform e Passarelli), na manhã de quarta-feira, 30, no canteiro da Avenida Nikolas Boer, debaixo do Viaduto Pompeia para discutir a evolução e as interferências no andamento dos trabalhos. 

A obra de canalização dos córregos Água Preta, com 3,3 km de extensão, e Sumaré ,com 2,6 km, foram projetadas para resolver o problema de vazão dos dois córregos para as chuvas dos próximos 100 anos.  Tanto o cruzamento da Avenida Pompeia com Francisco Matarazzo quanto da Avenida Sumaré com Turiaçu sofrem com enchentes históricas no período de verão. 

Com as novas galerias, a capacidade de vazão máxima do córrego Sumaré passará dos atuais 15,3 m³/segundo para 65,3 m³/segundo e no córrego Água Preta a capacidade será ampliada de 11 m³ para 73,5 m³/segundos. As intervenções nos dois córregos foram iniciadas em agosto de 2013 com prazo de execução de 33 meses e investimento de R$ 143 milhões, recursos da Operação Urbana Água Branca (de 1995). “Estamos colocando um prazo bem ousado, até o final do ano, para andar com a obra e solucionar as enchentes do lado da Pompeia, mas sabemos o desafio. Então temos que vir para fazer essas conversas regulares (com a gerência da concessionária Sumaré) para acompanhar a obra e resolver todos os problemas e interferências. Esse tipo de obra não depende só da gente. Existem várias interferências DAEE, CPTM, ANTT, MRS, Eletropaulo, Comgás (que precisam de autorizações para passar a canalização), mas está tudo sob controle até agora”, frisou o secretário. 

O diretor de desenvolvimento de Projetos da SPObras, Ricardo Pereira explicou que o projeto conjuga túnel com uma grande galeria construída a céu aberto e depois tamponada. “Temos todas as grandes interferências de concessionárias num trecho de 2 km, agora descobrimos que uma das linhas (da ferrovia) também tem que pedir autorização para a ANTT (Agencia Nacional de Transporte Terrestre) que é operada pela MRV”, afirma Pereira. “O projeto avançou. Estamos contentes, mas preocupados porque a cada metro que se escava temos surpresas”, conclui Pereira.

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