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Mais uma vez, as comunidades da Lapa e Leopoldina mostraram que cidadania se conqsuista na base de um amplo movimento de mobilização. No primeiro encontro com os representantes da Coordenadoria de Educação de Pirituba, a nova gestora do Centro Educacional e Esportivo Edson Arantes do Nascimento (Pelezão), moradores dos dois bairros cobraram explicações sobre o caos que se instalou no clube durante as férias de janeiro.
A reunião, convocada pela própria coordenadora de Educação, Rosely Arrojo, contou com a participação de mais de 50 pessoas. “Quero saber de quem partiu a ordem de liberar o acesso à piscina . Foi alguém aqui do clube? Foi o doutor Paulo Bressan (subprefeito da Lapa)? Quero saber de quem é a responsabilidade pelo mato que cresce mais de um metro”, questinou Claudia Luisi, usuária do Pelezão, sob aplausos da maioria dos presentes.
Depois de ouvir atentamente o desabafo da moradora, Rosely assumiu publicamente o compromisso de, o mais breve possível, dar uma resposta clara e objetiva sobre esse assunto. “Vamos apurar, de maneira administrativa, toda essa sitauação, que não mais poderá se repetir”.
Sobre a nomeação de um novo diretor para o Pelezão, a coordenadora revelou que alguns setores da comunidade já lhe apresentaram um nome de consenso. Perguntada se aceitaria essa indicação comunitária, ela respondeu brevemente: “Com certeza. O que nos queremos é que o ‘Programa São Paulo é uma Escola’ se efetive aqui nesse clube”.
O Jornal da Gente também ouviu Paulo Magalhães Bressan a respeito dos incidentes no Pelezão. Ele também garantiu uma completa apuração dos fatos por parte da Subprefeitura da Lapa, que quando do início do programa “Super Férias em Sampa”, da Secretaria Municipal de Esportes, era a responsável pela administração do clube. “Já tomamos as medidas necessárias para esclarecer, de fato, quem foi o responsável pela liberação do balneário sem a necessidade de apresentação de exame médico”, afirmou o subprefeito.
