Estudante é membro da Fundação SOS Mata Atlântica

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Renata De Grande Repórter

A Lapa é um bairro conhecido também pelos seus célebres moradores. Atuantes nas mais diversas áreas da sociedade, podemos citar nomes consagrados como o sertanista Orlando Villas Bôas, o professor José Pastore, que acaba de entrar na Academia Paulista de Letras, e tantos outros.
Gustavo Veronesi, de 26 anos, é um dos grandes nomes da nova geração que desponta no bairro. Estudante de geografia, ele atua na região através de ações comunitárias em conjunto com várias entidades e Organizações Não-Governamentais (ONGs). Uma delas é a Fundação SOS Mata Atlântica, onde está há um ano trabalhando no Projeto “Mãos à Obra pelo Tietê”.

Conscientização

Segundo Veronesi, este projeto consiste em formar grupos de monitoramento do Rio Tietê, utilizando kits de medição da qualidade da água, com critérios de percepção visual e interpretação de parâmetros físico-químicos. A metodologia permite mapear vetores de degradação, mas serve principalmente como um processo educativo, já que a medição levanta questões sobre as causas da poluição. “Já dei palestras para mais de mil pessoas, tentando conscientizar e sensibilizar a respeito da despoluição do Tietê, porém o problema não está só nas mãos do poder público, mas também de toda a população”, alerta Veronesi, que se forma este ano pela Universidade de São Paulo.
Segundo ele, atualmente existem grupos monitorando o córrego do Jaguaré, do Pirajuçara e uma outra equipe monitora a Ponte da Pompéia. Até 2005, estão previstas reuniões dos grupos de monitoramento para que haja uma capacitação de todos, além de troca de experiências. Após um período de monitoramento, a idéia, segundo Veronesi, é que cada grupo passe a realizar ações locais, com o intuito da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Mais informações sobre o Projeto “Mãos à Obra pelo Tietê” pelo telefone 3887-7550 ou então pelo e-mail gustavo@rededasaguas.org.br.

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