A Associação Beneficente de Hospitais Sorocabana pretende implantar no ano que vem uma ala destinada à medicina nuclear. Segundo o responsável pelo Sorocabana, Floriano Peixoto Pereira Júnior, a estrutura com a tecnologia de última geração ficará no 5º andar, financiada pela equipe médica do Doutor Davi Serson. Além do uso da energia nuclear, haverá no mesmo pavimento uma ala destinada à cirurgia geral, também prevista para ser instalada em 2004.
Outra novidade é a ortopedia, que passará a atender no 7º andar na próxima segunda-feira, com salas restauradas. Atualmente, este setor está no 6º pavimento, onde até o final do ano que vem serão instaladas uma Clínica Oftalmológica e duas alas para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Toda esta reforma está sendo financiada pelo setor privado.
Além de melhoria na estrutura do hospital, Pereira Júnior ressalta a abertura para os estagiários em enfermagem da Uninove, que trabalham como auxliares. “No próximo ano, pretendemos receber alunos de medicina da universidade”, destaca.
Pagamento atrasado
Os médicos que trabalham pelo SUS não recebem desde agosto por causa da municipalização do sistema. Não se trata de falta de recursos, mas de um problema burocrático. A verba antes vinha do Ministério da Saúde, que repassava para a Secretaria de Estado da Saúde, que por sua vez pagava os profissionais. Agora, a União passa o dinheiro para a Prefeitura de São Paulo, que entrega ao hospital, que em seguida repassa aos médicos.
A verba destinada ao Sorocabana está regular, mas como no sistema anterior os recursos eram depositados diretamente na conta corrente do profissional (chamada conta tipo 7), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dispõe de outros procedimentos. Segundo o responsável pelo hospital, a Prefeitura de São Paulo prometeu normalizar o pagamento até quarta-feira. O dinheiro passaria da SMS ao Sorocabana, que repassaria para uma cooperativa de médicos. “Pretendemos terceirizar o atendimento dos profissionais de saúde do hospital”, conclui.