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Cerca de 30 pessoas participaram da reunião para discutir o problema das constantes enchentes na última quarta-feira, 19 de março, no Centro de Convenções São Camilo. A Subprefeitura da Lapa apresentou um estudo com dois mapas, mostrando as alternativas para a resolução das cheias nas imediações da Avenida Pompéia, Rua Turiaçu e Avenida Francisco Matarazzo. O Coordenador de Projetos e Obras Novas da Subprefeitura da Lapa, Cícero Vallin, disse ser possível duplicar a galeria subterrânea localizada entre a Praça Marrey Júnior e o Viaduto Antártica para aliviar enchentes no local.
Outra alternativa é a construção de piscininhas – pequenas bacias de contenção de água – ao longo das redondezas da Pompéia e Lapa de Baixo, onde os córregos canalizados do Sumaré e da Água Preta percorrem. De acordo com Vallin, os pequenos reservatórios não teriam bombas. Também não é recomendável a sua instalação em praças, já que a limpeza e manutenção são caras, difíceis e apresentam falhas freqüentes. Não está descartada a desapropriação de dois terrenos que abrigariam as piscininhas.
O subprefeito da Lapa, Adaucto José Durigan, afirmou que vai contactar uma empresa para realizar o projeto executivo. Os recursos para as obras viriam de uma Operação Urbana.
Os moradores também questionaram a instalação do novo portão do estacionamento do Centro Universitário São Camilo. Segundo eles, a cerca é estreita, causando o acúmulo de lixo e provocando a enxurrada nas áreas próximas. A comunidade local exigiu a construção de um portão com 15 centímetros de largura.
O advogado da faculdade, Ricardo Luiz Salvador, se prontificou a instalar nova cerca, mas depois de terminar as parcelas do pagamento do portão. O subprefeito disse que se reunirá em breve com os responsáveis da São Camilo para chegar a um consenso. Os moradores aguardam uma solução.
