O secretário adjunto do Verde e Meio Ambiente, Romildo Campello e o diretor do Departamento de Participação e Fomento a Políticas Públicas e coordenador do Cades e do Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Fema), Paulo Ricardo Garcia, participaram da reunião extraordinária do Cades Lapa (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), na noite de quinta-feira, 13. Autor da Lei de criação do Parque Orlando Villas Bôas, o vereador Gilberto Natalini também esteve no encontro.
Um dos destaques da reunião foi a reabertura do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas e o terreno da Vila Jaguara onde está prevista a instalação da Estação de Transbordo de Resíduo Sólidos (lixo doméstico) da Concessionária Loga. “A região está dentro do projeto Arco do Futuro, um projeto do prefeito Haddad. Queremos que a área seja para moradias e comércio, não para um lixão”, disse Edson Domingues que solicitou atenção para Jaguara. A moradora da Lapa de Baixo, Edna Martins apóia o movimento contra o transbordo. “Se o transbordo for para a Jaguara, sabemos que vai sobrar para nós. Eles vão colocar os caminhões de lixo na garagem (da Gato Preto) aqui na Lapa de Baixo e nós não queremos”, disse ela ao falar dos impactos que os caminhões poderiam causar ao meio ambiente e moradores.
O diretor do Departamento de Participação e Fomento a Políticas Públicas se colocou a disposição para visitar o terreno e discutir a questão do transbordo.
O secretário disse que a questão do Parque está em andamento. A Secretaria e a Sabesp negociam uma permuta da área do parque por outra da Prefeitura que é utilizada pela Sabesp. Segundo a conselheira Rosana Altafin, o recurso da Sabesp e Secretaria do Verde para reabertura do parque, fechado desde março pela Justiça por suspeita de contaminação, foi julgado na tarde da quinta-feira, mas ela não soube dizer qual o resultado do julgamento. “Esperamos que seja positivo”, disse Rosana. Campello não tinha conhecimento do julgamento. A Secretaria e a Sabesp foram consultada. A Sabesp pediu para buscar a informação junto a secretaria do Verde que cuida da parte administrativa do parque. A secretaria não respondeu ao questionamento até o fechamento dessa edição, na tarde de sexta-feira.