A presidente do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), Nádia Somekh se reuniu com representantes da Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo, do Consabs (Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região Lapa), Assampalba, Amocity, Preserva São Paulo e Defenda São Paulo, empresários e moradores para esclarecer o novo texto da minuta da Resolução de tombamento do perímetro do entorno da City Lapa. “A reunião foi para apresentar a simplificação da resolução (4) de tombamento (da franja) que mantém aquilo que já é tombado e reitera a importância de se manter as exigências contratuais dos lotes da City Lapa e também propor na chamadas franjas, uma zona de transição como é consagrado na Lei de Zoneamento”, explica Nádia.
O diretor do Consabs, Reinaldo Holdship ficou satisfeito pela disposição da presidente do Conpresp ouvir as entidades antes da conclusão da resolução de tombamento. “Os lotes que estão nas franjas e que tem escritura com a mesma característica da City fazem parte do tombamento, aqueles que não têm, seguem as regras do zoneamento. Dentro do perímetro da área de transição tem lotes que não têm restrições, são menores e mais simples. É o caso, por exemplo, da Rua Aliança Liberal até a Schilling e Passo da Pátria – tem lotes que não fazem parte do loteamento City”, comenta Holdschip.
Para a presidente da Assampalba, Maria Laura Zei, a criação da area de transição da City é importante porque tem alguns gabaritos que ajudam a preservar a área tombada pela importância e relevância ambiental do bairro e do patrimônio histórico cultural, de 1920.
O coordenador do Conselho de Política Urbana da ACSP – Oeste, Douglas Formaglio, disse que avalizou a proposta apresentada pelo Conpresp de manter (nas franjas) as características atuais da City. “Foi colocado que novos empreendimentos possam ter gabarito de até 25 metros de altura. Os lotes que não pertencem ao loteamento da City têm que seguir as regras da Lei de Zoneamento. Vamos analisar e ratificar a colocação”, afirmou Formaglio. As associações têm até 18 de setembro para apresentar os comentários da proposta apresentada pelo Conpresp. “Vamos sistematizar tudo numa próxima reunião do conselho, ainda sem data, prevista para acontecer até o final de setembro”, conclui Nádia Somekh.