Começam as obras de recuperação de auditório Simon Bolívar

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Após dois anos do incêndio, começou a restauração do Auditório Simon Bolívar do Memorial da América Latina. A recuperação estrutural começou após a assinatura do contrato com a empresa A.M. Marxsen ocorrida em 5 de outubro, por R$ 5,5 milhões, R$ 980 mil abaixo do inicial. “Já começamos a recuperação do concreto, tanto de dentro quanto de fora. Dentro do auditório, local que sofreu com as chamas, está sendo descascado o concreto e feito o tratamento das armaduras de aço”, explica Felipe Pinheiro, diretor administrativo e financeiro do Memorial, sobre a primeira fase da restauração do auditório que deve terminar entre abril e maio de 2016.

Segundo Felipe Pinheiro, haverá mais duas fases. Na segunda fase, arquitetônica , serão reestabelecidos aspectos da infraestrutura do prédio, com ligações de hidráulica, elétrica, refrigeração, acessibilidade, entre outros. Na terceira e última fase, será a vez de reconstruir as partes cenográficas e luminotécnica. “Além de preservar este patrimônio que é uma obra de arte, temos como objetivo atualizar o auditório de 12 mil m², trazendo novas tecnologias para o auditório e cumprindo as legislações atuais, que não existiam em 1989, quando o espaço foi inaugurado”, afirma o diretor do Memorial, que salienta que a acústica da sala deve melhorar com as inovações adotadas.

O auditório tem capacidade para 1 800 pessoas, o maior da região (ultrapassando os 1484 lugares da Sala São Paulo), e era decorado por um painel em tapeçaria desenhado pela artista plástica Tomie Othake sob encomenda do arquiteto Oscar Niemeyer. A peça foi destruída, mas será refeita pelos mesmos artesãos que confeccionaram a original.

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