Villa-Lobos será o primeiro parque com energia solar

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A energia gerada atenderá todo o consumo dos dois parques tornando-os autossustentáveis além de um excedente que será cedido à Secretaria do Meio Ambiente.

A partir da segunda quinzena de novembro os Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari serão abastecidos por energia solar. O projeto liderado pela Cesp (Companhia Energética de São Paulo) está em fase de conclusão. O projeto conta com participação das empresas RTB Energias Renováveis, AES Eletropaulo, além do apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. O investimento é de R$ 13 milhões na construção da microcentral de nove quilowatts-pico (kWp) e na instalação de 40 postes para gerar a própria luz no Villa-Lobos, além da cobertura de 264 vagas para veículos com mais de 3 mil placas de captação de energia solar no estacionamento do Parque Cândido Portinari, anexo ao Villa-Lobos. O sistema tem capacidade de produção anual de 665 megawatts-hora (MWh) e foi dimensionado para atender a demanda do estacionamento, lanchonete e área de esportes do parque.

Segundo informações da Secretaria de Energia e Mineração do Estado, esse é o maior projeto de mini geração solar distribuída em um parque do Brasil. A energia gerada atenderá todo o consumo dos dois parques tornando-os autossustentáveis além de um excedente que será cedido à Secretaria do Meio Ambiente para uso em suas instalações. Mesmo autossuficiente o parque continua conectado à rede de fornecimento de energia elétrica da AES Eletropaulo, no chamado sistema de compensação. Isso porque os parques consomem a energia solar no momento em que é gerada e fornecem para a rede o seu excedente.

No momento em que não houver a produção de energia, como por exemplo, à noite ou em dias nublados, os parques serão abastecidos pela rede. O empreendimento foi desenvolvido com a finalidade de estudar os aspectos regulatório, econômico, técnico e comercial da energia solar. Além da obtenção de dados de geração fotovoltaica para pesquisas acadêmicas e a autossuficiência dos parques, o projeto pretende propagar o uso de energia fotovoltaica, demonstrando que geração de energia solar é amigável ao meio ambiente e pode se integrar com as instalações urbanas.

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