As obras que sofreram danos decorrentes do incêndio no Auditório Simón Bolívar, do Memorial da América Latina, já têm o parecer técnico do perito em arte Cézar Olandim. Primeiro, ele analisou o painel de telas “Agora”, do artista cuiabano Victor Arruda, localizada na entrada do auditório. Já sobre a escultura “A Pomba”, de Alfredo Ceschiatti, o especialista diz que o processo será mais complicado. “Será movida a sujidade da obra, porém essa alteração da cor jamais vai ser reversível”. A obra será limpa, estabilizada e polida novamente para ficar o mais próximo possível do original, mas continuará com resquícios do incêndio, diz o perito. Ainda não tem prazo para que o restauro seja feito.Sobre a restauração do Auditório, na semana passada a direção do Memorial se reuniu com a Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), ligada à Secretaria de Planejamento do Governo do Estado, e a Fundação Niemeyer para tratar do processo. A CPOS entregará em breve a planilha de custos para a restauração do Auditório. Quando receber a planilha, o presidente do Memorial, João Batista de Andrade, encerrará a abertura do processo licitatório que vai escolher a empresa responsável pela restauração do espaço. “É prematuro dizer quanto tempo será necessário para a conclusão, mas a nossa expectativa é de que o novo auditório esteja pronto ainda este ano, como aliás, prevê a CPOS, que vai gerenciar o andamento das obras”, informou Andrade.
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