Diretor explica atraso na obra de canalização

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Diretor explica atraso na obra de canalização

O diretor de Desenvolvimento de Projetos da SPObras, Ricardo Pereira, admitiu durante entrevista ao Jornal da Gente que as obras de canalização dos córregos Água Preta e Sumaré estão atrasadas. A comunidade da região vai ter que esperar pelo menos mais dois períodos de chuvas de Verão, deste ano e de 2015, sem o novo sistema de galerias de captação de água de chuva. A previsão é que até dezembro de 2015 a galeria do Córrego Água Preta alcance o cruzamento da Pompéia com Francisco Matarazzo, um dos pontos críticos, para aliviar os problemas de enchente no cruzamento. “A medida que o projeto avança vamos encontrando obstáculos e a engenharia está aqui para resolver. Como a região é 100% urbanizada “da nascente até a foz” várias interferências foram encontradas no caminho. Temos adutoras enormes que trazem água para o bairro, dezenas de empresas e telecomunicações que usam o subsolo (cerca de 50), gás, só não temos oleoduto”, afirma o diretor. A obra de canalização faz parte da Lei Operação Urbana Água Branca (hoje Consorciada) que teve recursos captados pela Prefeitura com os empreendedores que tiveram autorização para construir acima do permitido no zoneamento. “Apesar de termos pagos R$ 4,5 milhões pelo projeto, não falaram que nessa ruazinha passa todo o esgoto da Lapa, canos da Sabesp, e mais duas empresas, não tendo lugar para a canalização. A sugestão, de acordo com a Lei, era do alargamento da rua em 39 metros. Nunca foi feito por não ter dinheiro para desapropriar o terreno ao lado esquerdo do Viaduto Pompéia onde está a loja Kalunga. Agora temos (dinheiro da Operação Urbana) e então depois de muita briga se resolveu fazer um DUP (Decreto de Utilidade Pública) que ainda não saiu, para alargar uma faixa nessa ruazinha, mas negam sobre a largura. Bem ali tem um prédio de cem anos  feito em diagonal que já adentra à rua, propriedade da Prefeitura,e que não tem alicerce compatível com um fatiamento (segundo um engenheiro). Mesmo assim se pretende fatiar o prédio gastando um dinheiro enorme (arrecadado dentro da Operação Urbana Água Branca)”, afirma presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva.Segundo Pereira, para fazer a galeria do Água Preta não seria preciso desapropriar a area ao lado da rua na lateral esquerda do viaduto, mas como a largura da via será insuficiente para atender o fluxo da Avenida Auro de Moura Andrade, do novo condomínio (Casa da Caldeiras) e do retorno embaixo do viaduto, será necessário parte do terreno. “Tivemos a informação de que um empresário tem interesse de fazer um empreendimento ali. Estamos levantando para identificar esse empresário e discutir se a area pode ser dada em contrapartida (do empreendimento), que seria mais rápido e barato, ou se será preciso desapropriar, que é mais demorada e cara”. 

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